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Dados são, de certa forma, a base da internet. Mas você sabe como criar o seu primeiro banco de dados com PostgreSQL? Aprenda aqui!

Pare para pensar um pouco e reflita na navegação que você faz na internet. Ao entrar no Google, você viu informações. Ao entrar no site da Driven, temos mais informações na tela. Ao abrir o seu WhatsApp, você se depara com mais dados! E tem ainda outra coisa a se observar: todos esses programas acabam sendo, também, dados. Isso porque, no final das contas, tudo isso que passa pela sua tela são 0 e 1: e esses 0 e 1 precisam ser armazenados em algum lugar. Deu para entender, então, a importância dos bancos de dados, não é?

Por isso, existem diversas soluções diferentes para implementar um servidor de banco de dados. Algumas são de software fechado, isto é, soluções proprietárias que quase sempre são pagas. No entanto, existem outras soluções que são open source e, por isso, gratuitas: a principal delas é o PostgreSQL.

Famoso não só por ser gratuito, mas também pela sua implementação simples da linguagem SQL, ele é sem dúvidas uma das principais soluções de bancos de dados usadas na internet atualmente. Por isso, todo bom programador (não só desenvolvedor web!) tem o dever de conhecer pelo menos um pouco dele. Vamos, então, conhecer um pouco mais dele!

O que é PostgreSQL?

O PostgreSQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional de código aberto, também conhecido como Postgres. Ele foi criado por um grupo de desenvolvedores liderado por Michael Stonebraker na Universidade da Califórnia em Berkeley nos anos 80. Desde então, tornou-se uma das soluções de banco de dados mais populares e confiáveis disponíveis no mercado.

O PostgreSQL suporta a maioria dos recursos do SQL e possui uma ampla gama de recursos avançados, como transações ACID, índices de texto completo, armazenamento JSON e geoespacial. Ele também é altamente escalável e pode lidar com grandes volumes de dados. Além disso, o PostgreSQL é conhecido por sua segurança robusta e é usado por organizações em todo o mundo, incluindo empresas de tecnologia de ponta e governos.

Uma das principais vantagens do PostgreSQL é sua arquitetura flexível e escalável. Ele suporta várias técnicas de replicação, incluindo replicação baseada em log e replicação assíncrona, que permitem que os dados sejam distribuídos por vários servidores para garantir alta disponibilidade e escalabilidade. Além disso, o PostgreSQL possui um modelo de extensão forte, o que significa que ele pode ser estendido para incluir recursos personalizados, como novos tipos de dados, funções e operadores.

Com sua crescente popularidade, o PostgreSQL se tornou uma das principais opções para empresas e desenvolvedores que buscam um sistema de banco de dados eficiente e confiável. Se você é um desenvolvedor ou estudante da área, é essencial ter um bom conhecimento sobre o PostgreSQL e suas funcionalidades.

Como instalar e usar o Postgres

Para instalar e começar a utilizar o Postgres, é necessário seguir alguns passos simples.

Primeiramente, é preciso baixar e instalar o Postgres em seu sistema operacional. Para tanto, você pode acessar o seu site oficial e fazer o download e instalação da versão adequada para a sua máquina e o seu sistema operacional.

Após a instalação, é preciso configurar o banco de dados. Para isso, é recomendável utilizar uma ferramenta de gerenciamento de banco de dados, como o pgAdmin, que é uma interface gráfica de usuário para o Postgres.

Ao abrir o pgAdmin, é preciso criar um novo servidor. Para isso, clique com o botão direito do mouse na opção “Servers” e selecione “Create” e, em seguida, “Server”. Será aberta uma janela de configuração, na qual é necessário preencher as informações de conexão, como o nome do servidor, o host (geralmente “localhost”), a porta (geralmente “5432”) e o usuário (geralmente “postgres”).

Após configurar o servidor, é possível criar um novo banco de dados. Para isso, clique com o botão direito do mouse na opção “Databases” e selecione “Create” e, em seguida, “Database”. Será aberta uma janela de configuração, na qual é necessário preencher as informações do banco de dados, como o nome, o dono e o encoding.

Com o banco de dados criado, é possível criar tabelas e executar consultas SQL. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse no banco de dados e selecionar “Query Tool”. Será aberta uma janela na qual é possível escrever consultas SQL e executá-las no banco de dados.

Em resumo, instalar e começar a utilizar o Postgres é um processo relativamente simples, que envolve baixar e instalar o software, configurar o servidor e criar um banco de dados. Com o banco de dados configurado, é possível criar tabelas e executar consultas SQL utilizando uma ferramenta de gerenciamento de banco de dados, como o pgAdmin.

Fazendo as suas primeiras consultas

Agora, vamos dar uma olhada em como fazer as suas primeiras consultas com o PostgreSQL. Primeiramente, é preciso ter uma tabela antes de poder utilizá-la. Portanto, vamos descobrir como isso ocorre!

Como criar tabelas

Aqui está um exemplo simples de como criar uma tabela no PostgreSQL:

CREATE TABLE clientes (
  id SERIAL PRIMARY KEY,
  nome VARCHAR(50) NOT NULL,
  idade INT,
  email VARCHAR(100),
  data_cadastro DATE DEFAULT now()
);

Essa consulta cria uma tabela chamada “clientes” com cinco colunas: “id” (um número serial único gerado automaticamente), “nome” (uma string de até 50 caracteres que não pode ser nula), “idade” (um número inteiro), “email” (uma string de até 100 caracteres) e “data_cadastro” (uma data, com o valor padrão sendo a data atual). A coluna “id” é definida como a chave primária da tabela, o que significa que cada linha terá um valor único para essa coluna.

Observe que existem diferentes tipos de dados que você pode usar para as colunas em uma tabela, como varchar (que admite uma quantidade variável de caracteres em uma entrada), int (para números inteiros apenas), date (para datas), char (para uma entrada que deve obrigatoriamente uma quantidade fixa de caracteres), etc. Além disso, você pode adicionar restrições (as chamadas constraints) a essas colunas, como “NOT NULL”, para garantir que não haja valores em branco. Existem, ainda, funções que se podem adicionar na criação de tabelas, como o “now()”, que recebe do seu sistema a data atual.

Agora que temos uma tabela criada, podemos começar a fazer consultas básicas em SQL.

Como fazer transações nas tabelas

SQL é a linguagem padrão para interagir com bancos de dados relacionais, como o PostgreSQL. Aqui estão algumas consultas básicas para você começar:

  1. Selecionar dados de uma tabela:
SELECT * FROM tabela;

Nessa consulta, você está selecionando todas as colunas da tabela especificada.

  1. Selecionar dados específicos de uma tabela:
SELECT coluna1, coluna2 FROM tabela;

Nessa consulta, você está selecionando apenas as colunas especificadas da tabela.

  1. Filtrar dados com uma condição:
SELECT * FROM tabela WHERE coluna = 'valor';

Nessa consulta, você está selecionando todos os dados da tabela onde a coluna especificada é igual ao valor especificado.

  1. Ordenar dados por uma coluna:
SELECT * FROM tabela ORDER BY coluna ASC/DESC;

Nessa consulta, você está selecionando todos os dados da tabela e os ordenando pela coluna especificada em ordem crescente (ASC) ou decrescente (DESC).

  1. Realizar operações matemáticas:
SELECT coluna1 + coluna2 AS resultado FROM tabela;

Nessa consulta, você está selecionando a soma das duas colunas especificadas e dando o nome de “resultado” para a nova coluna criada.

Essas são apenas algumas das consultas básicas que você pode fazer em SQL. Com o tempo e a prática, você poderá criar consultas mais complexas para extrair os dados que precisa.

A importância comercial do PostgreSQL

O PostgreSQL é uma das principais ferramentas de banco de dados do mercado e, como tal, é amplamente utilizado em diversos setores da indústria. Empresas de tecnologia e desenvolvimento de software, por exemplo, geralmente usam o PostgreSQL para armazenar dados relacionais em seus aplicativos. Além disso, o PostgreSQL também é usado em empresas de finanças, saúde, varejo e muitas outras áreas, mostrando a versatilidade da ferramenta.

Por isso, é uma habilidade muito valorizada no mercado de trabalho e pode abrir muitas portas para quem a domina. Conhecimento em PostgreSQL pode ser um diferencial significativo na hora de conseguir uma posição em empresas que usam essa tecnologia e pode também aumentar a possibilidade de crescimento na carreira. Além disso, o PostgreSQL também pode ser uma opção para pequenas e médias empresas que precisam armazenar e gerenciar dados de maneira eficiente, sendo assim, ter conhecimento nessa ferramenta pode ser útil para quem deseja empreender ou prestar serviços de consultoria.

Por fim, este é um banco de dados altamente escalável e seguro, o que o torna uma opção atraente para empresas e organizações que lidam com grandes quantidades de dados confidenciais. Por ser open source, a comunidade de desenvolvedores ativamente contribui para aprimorar e manter o sistema, tornando-o uma opção cada vez mais confiável e robusta. O conhecimento em PostgreSQL é valorizado em diversas áreas, desde desenvolvimento de software até análise de dados, e pode abrir portas para novas oportunidades de carreira. Por isso, é importante investir tempo e esforço em aprender e aprimorar as habilidades nesta valiosa ferramenta.

Conclusão

Como se pode observar, então, com bastante clareza que o PostgreSQL é um sistema de manutenção de banco de dados que é simplesmente indispensável para todo e qualquer programador. Mesmo o que estuda front-end ou qualquer coisa de totalmente irrelacionada à criação de bancos de dados deve, ao menos, conhecer suas bases. Isso porque, se se observar, grande parte da internet atual gira em torno da existência e da manutenção de bancos de dados. Como todo programador tem um dever vital de conhecer pelo menos um pouco de tudo, para que entenda como o mundo ao seu redor funciona, o conhecimento de bancos de dados e, especialmente do PostgreSQL, é um dever de primeira classe.

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